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SIMPÓSIO: OBJETOS E INVESTIGAÇÕES PLURAIS

 

DATA: 04 DE JULHO DE 2017

A partir das 14:00 hrs.

Local: Auditório do Curso de Filosofia

Tempo de apresentação: 20 minutos.

 

  1. O REI QUE NUNCA MORRE: OBAKOSSÔ NO CAMPO RELIGIOSO AFRO-SERGIPANO.

AUTOR: IVONEIDE SANTOS (UFS)

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A comunicação apresenta uma breve reflexão do candomblé e suas casas de culto na capital sergipana; para tanto, é necessário se ter um panorama histórico da formação e desenvolvimento do campo religioso afrobrasileiro em Sergipe que provavelmente surge no Vale do Cotinguiba – região Sergipana – na metade do século XIX. Destacaremos a contribuição de Zé D’ Obakossô na construção da identidade religiosa de matriz africana e na edificação de terreiros em Aracaju/Se. Compreendendo que, o espaço reservado aos cultos de matriz africana ultrapassou as fronteiras da “simples” função de cultuar os deuses. Norteando os indivíduos a conviver religiosamente e socialmente, pois, as casas de culto são espaços que abrangem a vida religiosa, como também a vida social, ou seja, local de preservação da cultura do homem africano no Brasil. Assim, acredita-se que a história de vida de Zé D’Obakossô contribuiu/contribui significantemente, para o desenvolvimento e permanência do candomblé em Aracaju/Se.

 

2. O SOM DE JUCHE: REFLEXÕES ACERCA DO USO DAS CANÇÕES DE K-POP COMO REFORÇO DA DITADURA

AUTOR: CAROL ACIOLI

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A Coreia do Norte é o último regime comunista fechado do mundo. Amparado na ideologia de estado denominada Juche fundada pelo primeiro presidente Kim Il-Sung, a nação vive uma ditadura que se arrasta por mais de meio século, na qual o Estado é o principal ator na construção de uma identidade nacional. No entanto, com a morte do Grande Líder e o desmantelamento da URSS, o país entrou em uma grave crise econômica e ideológica que golpeou a legitimidade do governo. O presente trabalho tem como objetivo apresentar as reflexões iniciais acerca do projeto de mestrado O Som do Juche: o K-Pop norte-coreano como instrumento de reforço do estado ditatorial. Buscamos analisar de que forma as canções produzidas pelo grupo Moranbong tem servido como um elemento de propaganda do regime e de reafirmação dessa identidade norte-coreana em um momento histórico no qual o governo busca recuperar sua legitimidade. Nesse sentido, procuramos compreender de que forma as canções da banda reproduzem o discurso dominante ao mesmo tempo que prestam ao governo a imagem modernizadora de uma nova Coreia do Norte.

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3. A MEMÓRIA CULTURAL SERGIPANA NA PERSPECTIVA DO DEPARTAMENTO DE CULTURA E PATRIMÔNIO HISTÓRICO  (DCPH, 1970-1975)

AUTOR: RAIANNE PEREIRA DE OLIVEIRA (PROHIS-UFS)

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Esta comunicação se propõe a abordar o processo de constituição e formalização da memória cultural sergipana através da atuação de um aparelho específico, o Departamento de Cultura e Patrimônio Histórico (DCPH), Instituição Cultural Oficial criada nos anos 70 pelo governo sergipano com o objetivo de exercer uma política direcionada à preservação do patrimônio. Como é típico dos governos militares, temos nesse período, uma forte intervenção política nas questões culturais, o controle dos diversos canais de comunicação, investimentos em infraestrutura e um planejamento estratégico voltado para o fortalecimento da memória coletiva nacional através da exploração do simbólico.  O DCPH, não foi a reforma ou adequação de um órgão já existente anteriormente, ele foi pensado e conceitualmente fabricado para ser algo novo e coerente com o regime estabelecido desde o pós-64, ou seja, sua finalidade seria reproduzir de maneira silenciosa e sem dispêndio aparente de energia (através das práticas e representações) o discurso ideológico da nova ordem social.

 

4. A IMPORTÂNCIA DA PESQUISA DA HISTÓRIA DA MORTE NA CIDADE DE SÃO CRISTÓVÃO NO SÉCULO XIX

AUTOR: MÁRCIA OLIVEIRA GAMA - UFS

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O presente trabalho tem como objetivo analisar importância da pesquisa da História da Morte na Cidade de São Cristóvão no século XIX, através do uso de fontes documentais e bibliografias. A morte é um fenômeno presente na vida de todos os seres vivos e a maneira de se relacionar com ela muda de acordo com a sociedade e com o período de tempo. No Brasil, no século XIX, a morte não era temida desde que os rituais fúnebres fossem feitos da maneira correta, a realização desses rituais envolviam diversos aspectos da sociedade como a economia, a religião, a sexualidade. As pesquisas relacionadas à História da Morte no Brasil são recentes, esse campo historiográfico começou a ser explorado de maneira mais considerável nas décadas de 1980 e 1990, mas no estado de Sergipe as pesquisas sobre história da morte são escassas, os trabalhos produzidos são poucos, por isso existe a necessidade de um estudo mais aprofundado do tema.

 

DATA: 05 DE JULHO

A partir das 14:00 hrs.

Local: Auditório do Curso de Filosofia

Tempo de apresentação: 20 minutos.

 

1. RUPTURAS E CONTINUIDADES DO IDEÁRIO ANTICOMUNISTA NO JORNAL A CRUZADA (1937-1969)

Autor: Amanda Marques dos Santos (PROHIS- CAPES)

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O anticomunismo teve um importante papel no cenário nacional e internacional durante quase todo o século XX, tendo se desenvolvido com a tomada do poder pelos bolcheviques na Rússia em 1917. No Brasil, de forma mais específica, o movimento contrário aos comunistas se desenvolveu com maior intensidade na década de 1930, devido ao fortalecimento do PCB (Partido Comunista Brasileiro), fundado em 1922. Levando em consideração que a imprensa foi utilizada em grande medida para a realização de uma propaganda anticomunista, este trabalho busca investigar e discutir as matérias de cunho político-ideológico do semanário católico sergipano A Cruzada, que exerceu um importante papel na propagação dos ideais cristãos do momento. No entanto, aqui será exposta a fase inicial do projeto de pesquisa apresentado como critério para a seleção no Programa de Pós-Graduação em História da UFS. Assim, realizaremos um estudo comparativo dos discursos do período da Ditadura varguista (1937-1945) e da Ditadura civil-militar (1964-1985), buscando compreender as rupturas e continuidades a respeito da difusão do ideário anticomunista presente no jornal nesses dois momentos da política contemporânea do Brasil

 

2. POEMA DE MIO CID: REFLEXÕES SOBRE AS RELAÇÕES DE NEGOCIAÇÃO E PODER MONÁRQUICO EM CASTELA (SÉCULO XIII)

AUTOR: LÍVIA MARIA ALBUQUERQUE COUTO

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A presente comunicação surge com o intuito de apresentar as primeiras hipóteses acerca das relações de negociação no reinado de Alfonso VIII (1158-1214). Para tal, através de uma analogia, e embasados no conceito de representação de Roger Chartier, analisaremos as relações senhoriais e de negociação no Poema de Mio Cid. Apesar do documento tratar do século XI, seu período de produção e transmissão foi o século XIII, logo, além de explicar a noção de poder monárquico em Castela, discutiremos as relações sociais e de poder as quais estavam inseridas a sociedade castelhana deste século. Com isso, nosso foco é a Castela do século XIII, porque é necessária a análise desse tipo de relação de negociação e poder monárquico, no reinado de Alfonso VIII, para que possamos observar os níveis de negociação, assim como as estratégias empreendidas entre as instâncias políticas no Medievo Ibérico. Nesse sentido, podemos perceber as relações de interdependência entre o monarca e a aristocracia, no Poema, já que ele nos possibilita comprovar que tais relações eram fundamentadas na doação de direitos baseados na conquista de terras e manutenção dessas conquistas.

 

3. O USO POLÍTICO DA IDENTIDADE NA GUERRA DO PARAGUAI

AUTOR: MONIQUE HELLEN SANTOS REIS CERQUEIRA  (UFS)

 

A comunicação presente tem a finalidade de apresentar alguns pressupostos sobre o uso político da identidade na Guerra do Paraguai. Torna-se necessário investigar melhor como essa identidade foi construída ao longo desse período e o papel da Guerra do Paraguai nesse processo com base em estudos identitários preliminares.  Dessa forma será analisada a identidade política forjada durante o Império como forma de manter concordância e estabilidade entre as províncias e toda estratégica simbólica para manipular essa construção no imaginário coletivo da sociedade no pós-guerra. Pensa-se ser válido investigar a identidade como um artefato usado de forma a integrar e consagrar a monarquia. Nesse sentido o estudo faz a análise de fontes primárias como cartas do Barão de Mauá (1813-1889) trocadas entre Manuel Antônio da Rocha Faria (1830-1894), um dos líderes do corpo de Voluntários da Bahia e o conselheiro José Maria Paranhos (1819-1880) referindo-se a situação do pós guerra, jornais da época que relatam a percepção da população sobre o evento, obras memorialísticas e referências bibliográficas sobre a historiografia da guerra como também do panorama político, econômico, social e cultural do Império. O estudo quer acrescentar a esse conhecimento produzido a reflexão de modo mais detalhado e coletado nas fontes documentais os elementos que evidenciem se e como a experiência da Guerra foi usada para criar laços de pertencimento e unidade.

 

4. TRANSIÇÃO CAPILAR, RACISMO E AUTO-ESTIMA DE MULHERES NEGRAS EM SALVADOR- BAHIA (2003-2015).

AUTOR: DENISE BISPO DOS SANTOS

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Após os anos 1970 os movimentos negros no Brasil militaram não só a favor da causa de reconhecimento de direitos, como também a valorização de sua beleza e autoestima. Notamos que houve transformações do que é ser belo negro que passou a assumir seus traços e se identificarem como pessoas negras. Observamos uma mudança em relação às mulheres negras que possuíam seus cabelos alisados e optaram por não mais fazê-lo, adotando um método de transição capilar, para assumir seus cabelos naturais. Nesse sentido, o objetivo desta comunicação constitui apresentar uma discussão sobre os fatos que levaram muitas mulheres negras a abandonar o uso de produtos químicos em seus cabelos, optando pela transição capilar e seu posterior empoderamento negro, discutindo o cabelo crespo como expressão de auto-estima e do antirracismo feminino contemporâneo. Através de dados coletados em entrevistas com mulheres negras em Salvador que relatam suas experiências vividas em relação à transição capilar. Além disso, utilizamos relatos de mulheres retirados de grupos em redes sociais, artigos de revistas, vídeos que mostram a transição capilar, mulheres que representam o empoderamento negro e icnografia para ilustrar o processo de transição capilar e o seu resultado.

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Simpósio: Escravidão, culturas e dinâmicas coloniais em perspectiva atlântica.

 

Data: 04 de julho

Auditório do curso de Ciências Sociais, térreo do CECH

A partir das 14:00 hs.

*20 minutos para exposição

 

 

1. FRAGMENTOS DA ESCRAVIDÃO EM ALAGOAS: ESCRAVOS, SOCIEDADE NA VILLA REAL DE SÃO JOSÉ DO POXIM – 1774 a 1854

Autor: ROBSON WILLIAMS BARBOSA DOS SANTOS

 

O presente trabalho visa analisar o papel desempenhado pelos escravos e do rio Poxim na Vila Real de São José do Poxim, no atual município de Coruripe, Estado de Alagoas. Inserido no contexto histórico da monocultura da cana-de-açúcar em pleno século XVIII e meados do XIX, o Poxim não foi diferente de tantas outras regiões do nordeste brasileiro, sua formação social e seu contingente humano nasceram em torno dos engenhos Jenipapo e Porção por volta de 1774. O processo de ocupação do vale do rio Poxim, e mais tarde o de Coruripe, deram-se em função da criação do gado, inicialmente, e depois veio a instalação dos primeiros engenhos de açúcar na região. O rio Poxim que foi uma “estrada hídrica” para compor o mercado fornecedor e consumidor de escravos, açúcar e gêneros alimentícios na região do vale do São Francisco, também foi muito utilizado para força motriz da moenda do engenho. Ambos - o engenho e o rio - contavam com a presença do negro africano para o pesado trabalho nas lavouras de cana e no fabrico do açúcar. O escravo negro, ao mesmo tempo que era a mão de obra predominante naquele espaço rural cercado pelos canaviais, era também um engenho humano fornecedor de mão de obra através de seus descendentes que acabavam dando um volume demográfico expressivo.

 

2. O FALSO VISITADOR DO SANTO OFÍCIO: VIDA SOCIAL E RELIGIOSA EM JACOBINA ( 1735 - 1744)

Autor: JOSEANE DA COSTA SANTOS

 

O presente trabalho tem por objetivo central analisar o processo inquisitorial de Januário de São Pedro, indivíduo natural do Reino do Peru, que foi preso pelo Tribunal do Santo Ofício de Lisboa no ano de 1740 sob a acusação de usurpação dos cargos de comissário e familiar. Passando-se por Frei José de Iguareta, o falsário deixa sua terra natal e segue para a nova colônia, território do Brasil atualmente, viajando pelos sertões de Pernambuco, Sergipe e Bahia. Relatando por onde passava que era um funcionário inquisitorial, não demorou para que as pessoas fossem denunciar qualquer atitude e/ou comportamento suspeito. Dentre as tais denúncias, estavam as acusações feita ao fazendeiro e lavrador João de Souza Pereira que residia na Freguesia de Santo Antônio da Jacobina. Ambicioso e destemido, o falsário prende e incrimina o rico fazendeiro levando-o acorrentado até a casa do Comissário Antônio Rodrigues Lima na Cidade de Salvador na Bahia. Não tarda para que a farsa criada viesse a ser descoberta fazendo com que Januário fosse preso e levado para os cárceres do Santo Ofício em Portugal. Tomando como base os depoimentos das testemunhas escolhidas por Januário, e que se envolveram no caso de João de Souza Pereira, buscamos estudar e entender a dinâmica da vida social e religiosa em Jacobina no século XVIII.

 

3. O SERTÃO E O PROCESSO DE COLONIZAÇÃO DA AMÉRICA PORTUGUESA

Autor:MARISTELA DO NASCIMENTO ANDRADE

 

A comunicação aponta o sentido do sertão durante o movimento de colonização da América Portuguesa, possibilitando uma compreensão da construção de diferentes espaços e da modificação de conceitos. Trata da historicidade do termo, de modo a possibilitar uma análise das suas transformações do desenvolvimento da sociedade colonial. Resultando em três momentos distintos para o entendimento do sertão: 1) o sertão em Portugal; 2) o sertão nos momentos iniciais da colônia portuguesa na América; e 3) os sertões do interior. A construção textual indaga sobre as transformações do termo e a sua aplicação ao longo do período colonial do Brasil sob a tutela de Portugal.

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Simpósio: REDES, INSTITUIÇÕES E PRÁTICAS DE PODER NO ESPAÇO IBERO-AMERICANO

 

Data: 05.06.2017

Local: Auditório do curso de Letras, piso superior do CECH 2

A partir das 14:00 horas.

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* 20 minutos para exposição.

Será disponibilizado data-show (uso opcional) mas o comunicador deve trazer o notebook.

 

1. O PROCESSO DE CRIAÇÃO DA OUVIDORIA-GERAL DE SERGIPE D`EL REI (1694-1699)

Autor: WANDERLEI DE OLIVEIRA MENEZES

 

Esta comunicação estuda o processo de criação e implantação da ouvidoria-geral de Sergipe d´El Rei. Em 1694, a câmara de vereadores de São Cristóvão solicitou ao monarca português D. Pedro II a nomeação de um ouvidor letrado para administração da justiça local. Dois anos depois, foi encaminhado o primeiro ouvidor da comarca, o bacharel Diogo Pacheco de Carvalho. Inserindo a criação da ouvidoria de Sergipe no processo macro de expansão da justiça régia nas conquistas do império ultramarino português, discutiremos as possíveis motivações que influenciaram essa decisão, procurando problematizar como a coroa portuguesa, o conselho ultramarino, o governador-geral do Brasil e os camaristas de São Cristóvão de Sergipe d´El entenderam o advento da nova comarca.

 

2. A JUNTA PROVISÓRIA DE GOVERNO NA EXPERIÊNCIA CONSTITUCIONAL DA PROVÍNCIA DA BAHIA -  1821-1822

Autor: ANTONIO CLEBER DA CONCEIÇÃO LEMOS

 

As Juntas Provisórias de Governo foram sendo constituídas nas províncias que aderiram ao movimento do Porto de 1820 e, consequentemente, ao pacto político de formação de uma monarquia constitucional no Império Português. As lideranças políticas provinciais procuraram, através das Juntas, aglutinar os interesses das classes dominantes locais, bem como convencer as populações das províncias de que as Juntas Provisórias seriam capazes de representar as expectativas da sociedade local para com o movimento constitucionalista. Apesar de representar um elemento novo dentro da organização política das unidades administrativas que compunham o Brasil, as Juntas Provisórias se ampararam numa certa legitimidade que os conselhos municipais e de vilas já possuíam desde os tempos da colonização. Por outro lado, a então nova situação de criação da Junta Provisória de Governo, dentro de um movimento constitucionalista liberal, abria espaço para que o debate sobre a formação do pacto político se ampliasse para além das camadas sociais privilegiadas da sociedade baiana. Através das correspondências da Junta Provisória de Governo e do Senado da Câmara da Bahia, analiso em que medida a Junta representou algo de novo na organização política e redefinição do ideário constitucionalista na Bahia.

 

3. AS CÂMARAS MUNICIPAIS E SEU PODER DE REPRESENTAÇÃO NA AMÉRICA PORTUGUESA (XVI-XVIII)

Autor: HELOISA DOS SANTOS SANTANA

 

As Câmaras municipais, ou o senado da câmara como muitas vezes se dizia, constituem um campo privilegiado para estudar a composição social da elite e limites dos poderes locais. Diante disto, apresento nesta comunicação reflexões iniciais do projeto de pesquisa intitulado “As câmaras municipais e o poder local em Sergipe no reinado de D. João V”. Nosso objetivo aqui será fazer uma análise no que diz respeito a composição, a atuação e as funções que essa instituição desempenhava. Para isso, nos utilizaremos das novas perspectivas historiográficas sobre o tema e de autores clássicos da historiografia como Gilberto Freire, Caio Prado Junior, Raimundo Faoro, Charles Boxer, Maria Thetis Nunes e Felisbelo Freire, e de alguns documentos avulsos do Arquivo Histórico Ultramarino referentes ao período em estudo, para que a partir destas considerações seja possível fazer um análise aprofundada no que diz respeito ao papel das Câmaras em Sergipe del Rey no período acima mencionado.

 

4. CRÍTICAS AO SANTO OFÍCIO PORTUGUÊS E A DEFESA AOS CRISTÃOS NOVOS NO MEMORIAL “NOTÍCIAS RECÔNDITAS DO MODO DE PROCEDER DA INQUISIÇÃO COM OS SEUS PRESOS”

Autor: SOFIA SOUZA SANTOS

 

Os documentos que tem sob tema aspectos que envolvem a inquisição possuem grande relevância para as novas reflexões acerca da Inquisição frente as mudanças ocorridas na própria modernidade, revelando uma série de elementos variados para estudos socioculturais, desvelando trajetórias, intenções, sujeitos atípicos e situações diversas. Experiências dos mais distintos extratos sociais são protagonizadas neste corpus documental, produzido no âmbito de uma série de movimentações, intercaladas por repressões e resistências, revelando a qualidade da atuação institucional das inquisições. A proposta deste artigo é analisar o discurso crítico presente no memorial intitulado “Noticias recônditas do modo de proceder da Inquisição com os seus presos”, destinado ao papa Clemente X, como também compreender o aspecto da tolerância na modernidade, presente em várias passagens do documento relacionadas à defesa feita aos ditos cristãos- novos baseadas em idéias que visavam a mudança dos procedimentos inquisitoriais.

 

Simpósio: "Sessão de Iniciação Científica e graduação/estudos plurais"

 

Data: 05 de julho

Auditório do curso de Geografia, térreo do CECH

A partir das 14:00 horas.

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* 20 minutos para exposição

Haverá data-show (opcional) para exposição do trabalho mas o comunicador deve trazer notebook.

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1. MORTE E PODER EM PORTUGAL: REFLEXÃO SOBRE A TOTALIDADE HISTÓRICA DO OBJETO DE ESTUDO E CONSTRUÇÃO DO PROBLEMA A PARTIR DO CONTEXTO SÓCIO-HISTÓRICO DO HISTORIADOR: CONSIDERAÇÕES INICIAIS

Autor: AIRLES ALMEIDA DOS SANTOS (UFS)

 

A escrita da História trafega entre passado e presente, isto é, preocupações, demandas e experiências contemporâneas orientam nossa investida ao passado. Assim, essa comunicação propõem uma reflexão sobre o problema a ser enfrentado na pesquisa de mestrado que se inicia: a relação entre morte e poder na realeza portuguesa em fins da Idade Média. Dessa maneira, pretende-se salientar como o objeto delimitado ilumina a totalidade histórica em estudo e como o contexto sócio-histórico do historiador ajudou a constituir esse problema. À luz das reflexões de autores clássicos e especialistas no assunto e no decorrer do aprofundamento da análise de nossas fontes, juntamente com a articulação teórico-metodológica, esperamos inserir o nosso objeto de pesquisa na totalidade histórica e construir o problema numa constante relação de idas e vindas do presente ao passado, buscando elucidar as questões postas em debate pelo nosso tempo.

 

2. DO ROMANTISMO NA DITADURA À CONTESTAÇÃO POLÍTICA NA ABERTURA: ANÁLISE DO DISCURSO DO ROCK NO BRASIL, 1965 -1985

Autor: WILIAN SIQUEIRA SANTOS GOMES (UFS)

 

O Rock’n roll, estilo musical de grande aceitação do público brasileiro, principalmente dos jovens, teve no país dois principais momentos de popularidade: nas décadas de 1960, com o movimento da Jovem Guarda; e de 1980, com o chamado BRock. A pesquisa proposta se concentrará então nesse interstício, sendo delimitada por duas datas marcantes: 1965, ano de estreia do programa Jovem Guarda na TV Record de São Paulo; e 1985, ano da realização do primeiro festival Rock in Rio. Coincidentemente, esses grandes momentos do Rock brasileiro aconteceram dentro do período político que ficaria conhecido como Ditadura Militar (1964 – 1985). A proposta é analisar como o discurso do Rock feito no Brasil, em seus momentos de maior popularidade, passou de canções não politizadas em relação à conjuntura posta, para uma tendência mais contestadora, mostrando também o grau de intencionalidade dessas atitudes, influências que levaram a elas e as reações governamentais a essa mudança. Palavras-chave: música brasileira; ditadura militar; censura.

 

3. BOEMIA LITERÁRIA CARIOCA: ENTRE INFLUÊNCIAS FRANCESAS E ORIGINALIDADE NO OLHAR

AUTOR: VICTOR MARCELL GOMES BARBOSA (UFS)

 

Nosso trabalho pretende discutir as influências francesas na literatura brasileira, principalmente dos autointitulados "boêmios", na forma como as elites intelectuais ligadas à literatura retrataram a cultura popular carioca do final do século XIX. Nosso métodos de análise foi a leitura de uma bibliografia que contempla as áreas das ciências sociais e, principalmente, da historiografia brasileira, com foco na relação entre a biografia e a sociedade na qual os autores estavam inseridos.

 

4. OS CÓDIGOS DE POSTURA DE ARACAJU (1889-1914): ESTUDO SOBRE DISTINÇÃO, PODER E HIERARQUIA SOCIAL

Autor: JÉSSICA MESSIAS DOS SANTOS  (UFS).

 

Nosso olhar sobre a cidade de Aracaju nos primeiros anos da República terá como foco central a dimensão cultural e simbólica: valores e códigos dominantes de distinção, que demarcam as hierarquias sociais e sustentam projetos de poder. Seguindo uma orientação teórica de Pierre Bourdieu, tal dimensão tem de ser percebida como parte estruturada e estruturante de uma totalidade social, política e econômica. Não se trata, portanto, de um plano separado, ou de mero reflexo das estruturas políticas e econômicas, mas parte integrante delas, que tem sua natureza definida e definidora dessas estruturas. Não há como perceber as assimetrias sociais e econômicas sem compreender as estratégias simbólicas e culturais que legitimam essas estruturas. A divisão entre os que têm e os que não-têm é acompanhada, quase sempre, das distinções entre os que "sabem" e os que "não-sabem", os que "podem" e os que "não-podem", os que estão "dentro" e os que estão "fora". Tudo isso regulado por uma infinidade de signos/símbolos, que envolvem a cultura, a educação, a arte, a música, o saber, o modo de vestir, de falar e se portar na sociedade, os códigos de postura, a etiqueta etc.

 

Normas para apresentação de comunicação oral

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Resumos

 

  1. Em Word for Windows ou compatível;

  2. De 10 a 15 linhas com palavras-chave (máximo 3) em português;

  3. Fonte Times New Roman 12 e espaçamento simples;

  4. Texto em alinhamento justificado;

  5. O título deve vir em caixa-alta e a autoria (nome completo), titulação e instituição deverá vir após o título, à direita;

  6. Margens: superior 3 cm, inferior 2 cm, esquerda 3 cm e direita 2 cm.      

 

Texto Completo

 

  1. Os artigos deverão ter até 20 mil caracteres (aproximadamente 10 – 12 laudas, papel A4), incluindo as referências bibliográficas, notas e tabelas, alinhamento justificado e digitados em espaçamento 1,5, em fonte do tipo Times New Romam 12, margem superior 3 cm, inferior 2 cm, esquerda 3 cm e direita 2 cm, e que não contenham marcações;

  2. Os arquivos deverão ser salvos na extensão "doc", digitados em programa editor de texto no padrão do Microsoft Office Word, edição 98 ou superior. O tamanho máximo de arquivo aceito é de 1 MB;

  3. As citações com mais de três linhas devem ser destacadas com recuo de quatro centímetros da margem esquerda, com fonte Times New Roman 11 e sem aspas. As fontes das quais foram extraídas as citações também devem ser indicadas em notas de pé de página, obedecendo à mesma numeração das notas explicativas em algarismos arábicos sequenciais (Ex. 1, 2, 3, etc.) e contendo apenas os seguintes dados: SOBRENOME DO/A AUTOR/A, o ano de publicação da obra, número de página (s) da citação;

  4. A lista de referências bibliográficas completas deve ser apresentada ao final do texto em ordem alfabética. Na primeira menção de cada autor/a citado/a no texto, deve constar também o prenome. Na lista final de referências, o prenome dos autores/as deve constar em todas as referências e não apenas ser indicada a inicial;

  5. O texto será enviado por e-mail para a coordenação geral do evento e será publicado da forma em que estiver, cabendo ao autor a responsabilidade pela revisão do texto e adequação às normas da ABNT, antes do envio do mesmo.

 

Cada participante poderá inscrever somente 1 (hum) trabalho. Só será publicado em anais o texto completo entregue na data definida; não receberemos textos no dia da apresentação. Os anais terão ISBN.

Simpósios temáticos

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